Estilosas e Fashionistas: junho 2020

A Gibson Girl é considerada o primeiro ideal de beleza feminina nos Estados Unidos. Criada pelo artista Charles Dana Gibson (1867-1944 ), a Gibson Girl apareceu em várias revistas e reproduções, tornando-se um dos ícones do século XX. Antes da Primeira Guerra Mundial, o corpo e as características aristocráticas da garota, eram considerados como um modelo que muitas jovens norte-americanas queriam copiar, e um retrato romântico dos traços femininos. Também foi uma das primeiras pin-ups. Além de ser alta e magra, mas com formas, ela usava espartilho. Tinha o nariz e a boca pequena que foram bem desenhadas, mas seus olhos eram grandes. Elegante e bem-vestida, correspondia com a imagem de uma mulher bem-educada. A Garota Gibson representava na época, a imagem completa da moda, da beleza e do êxito social ... Buscava também uma certa independência e realização pessoal. Não abandonava os seus estudos e ela queria que fosse ela quem escolhesse o homem que gostava. Desportista, auto-confiante, sorria , mas sempre mantendo uma certa distância ...

Antes, falava-se em Marilyn Monroe e Rita Hayworth, depois Brigitte Bardot. Hoje, fala-se em Kylie Jenner e Kim Kardashian. Embora distantes no tempo, todas elas possuem algo em comum : ditaram moda, penetrando no imaginário popular, e, assim constituindo o retrato estético e comportamental da sua época.

É sabido que o conceito da pin-up - modelo curvilínea e voluptuosa, cuja imagem exerce forte atrativo sensual sobre a cultura de massas - não é o novo. Entretanto, é mais antigo do que possamos imaginar : as primeiras pin-ups surgiram durante a década de 1890, popularmente conhecidas como Gibson Girls - nome este devido ao seu criador, Charles Dana Gibson, o responsável por inaugurar o primeiro ideal de beleza feminina americano.

O ideal de beleza da mulher americana

Penteados elaborados para as damas da alta sociedade

Traços bonitos e perfeitos de Charles Dana Gibson

Camille Clifford, a Gibson Girl

Traços delicados faziam parte desse ideal de beleza

A Garota Gibson era culta e preparada

A Gibson Girl era decidida;sabia muito bem o que queria

A cintura fina exigida era conseguida com espartilhos bem estruturados

A Garota Gibson viveu na Belle Époque ( França )/ Era Eduardina ( Inglaterra )

Vestidos de tecidos delicados eram bastante apreciados pelas garotas

Quando o movimento feminista surgiu, na virada do século XIX para o XX, sua principal causa era o direito da mulher ao voto. Nesse período, para avivar o ânimo das mulheres, surgiram as primeiras grandes revistas de moda e entretenimento, como a Harper's Bazaar ( 1867 ) e a Vogue ( 1894 ) . Essas publicações traziam ilustrações e cartoons sobre novos modos de pensar e viver o cotidiano. Quem melhor representou essa mulher em transformação foi o artista gráfico norte-americano Charles Dana Gibson.

Fascinado com as " novas mulheres " ( jovens norte-americanas e britânicas empenhadas em romper os velhos padrões e ordem social ), Gibson propôs às revistas em que trabalhava transformar em estilo de vida e beleza esse perfil militante . Para que as leitoras não achassem tal proposta uma loucura, ele teve que pinçar suas referências na realeza e no teatro - moças ao mesmo tempo inocentes e provocativas, que inspirassem respeito e fascínio . Em 1890, Gibson acrescentou a esse ideal algumas características das ativistas sociais da época : independência, coragem e força. Surgiram as Garotas Gibson, em inglês, as Gibson Girls.

A " nova mulher " abriu caminho para muitas conquistas das mulheres

Poses

Garota Gibson

Pode-se dizer que o padrão de beleza "da mulher alta e magra " começou nessa época
Angelical faces

Os chapéus adornardos complementavam o visual
A fotografia se popularizou bastante nessa época
Os rostos das Gibson Girls estampavam capas de revistas de moda e comportamento

Linda e inteligente, uma bela combinação

She loves music

Gibson Girl e a Nova Mulher

As Gibson Girls surgiram em fins da década de 1890, época em que a primeira onda do feminismo preconizava o ideal de " nova mulher " - livre, independente, capaz de exercer atividade remunerada fora do lar, e de participar ativamente da construção da sociedade através do voto . Este período de grande influência política e cultural tornou-se conhecido como Era Eduardina , na Inglaterra , e como Belle Époque, na França.

A Gibson Girl possuía características que evocavam a nova mulher, combinadas a elementos dos ideais de beleza caucasianos de épocas anteriores. Ela era independente e representava coragem e força. Fisicamente eram longilíneas e tinham traços delicados,cintura fina, boca e nariz pequenos, mas olhos grandes e expressivos. Se vestiam elegantemente, com uma pitada de estilo amazona.

As Garotas Gibson não eram necessariamente compromissadas com ideais feministas - sinalizavam sua posição sobre avanços tecnológicos , reformas sociais e igualdade política, cultura do consumo e defesa dos direitos dos negros, dos imigrantes e dos homossexuais.

Elas eram jovens a par de tudo ao seu redor, uma vez que faziam parte das rodas de intelectuais, clubes aristocráticos e escolas de arte. Nos momentos livres, viajavam, liam livros de diversos assuntos, engatavam romances para se livrar do tédio, praticavam esportes e iam à praia sozinhas.

Embora livres para seguir carreira e abdicar o casamento, para as famílias tradicionais , mocinhas rebeldes representavam demônios de saias que deveriam ser amansadas em conventos ou internatos. Algumas dessas jovens, quando não conseguiam se livrar do cerco montado pelos pais, se envolviam em relacionamentos lésbicos dentro dos reformatórios e colégios de freiras, com o intuito de serem expulsas e até mesmo afugentar as chances de dominação masculina inerente a um futuro casamento heterossexual .

A típica Gibson Girl era alguém bem-informada sobre os assuntos gerais, mas que dificilmente se envolveria com política ou em manifestações sindicais. Elas assimilavam muitas características da " nova mulher ", como emancipação, postura dominante e interesse por arte e cultura, mas preferiam ficar nos bastidores e respeitar os " limites sociais ", sem provocar transgressões.

Durante a semana, frequentavam círculos literários ou aristocráticos e escolas de arte, como a Souls, a Wiener Werkestate e o grupo de Bloomsbury . Nos finais de semana, saiam para assistir corridas de cavalos e comprar romances sobre milionárias sul-africanas e dançarinas orientais. As Garotas Gibson copiavam o porte, o estilo do penteado e as roupas dessas amazonas populares. Liam reportagens sobre si mesmas nas revistas de comportamento e acompanhavam as tendências de Paris, recheadas de comentários de moda ilustradas por Charles Gibson.

A Garota Gibson era culta e estudiosa, pois queria conquistar seu espaço

Girl Power !

Camille Clifford ganhou o concurso que elegeu o rosto da Garota Gibson

Evelyn , a primeira top model da história

As mulheres não tinham mais a obrigação de acatar ordens de homens autoritários

As anquinhas ajudavam a dar volume na parte de trás dos vestidos

Os penteados eram super elaborados e ao mesmo tempo displicentes

A Garota Gibson ia sozinha na praia sim !!!

Rendas e botões decorados eram muito apreciados

A Garota Gibson buscava sua realização pessoal

Sustentava-se na dicotomia entre a " dama frágil " da qual herdou a silhueta delgada e o senso de respeitabilidade - e a " mulher voluptuosa " da qual herdou o busto e os quadris largos, sem, contudo, aparentar vulgaridade . A Gibson Girl era alta e elegante. Sua silhueta era marcada pela forma S, cintura e pescoço finos e cabelos volumosos em estilo pompadour, presos acima da nuca, no alto da cabeça. Era membro da alta-sociedade e estava informada sobre as últimas tendências na moda, e , esportiva, exercitava-se diariamente; de beleza e espírito refinados , a Gibson Girl buscava, acima de tudo, sua realização pessoal. Entretanto, apesar de entusiasta, mantinha-se longe do ativismo político.

O termo " nova mulher "sempre se referiu às mulheres que exerciam controle sobre suas vidas, pessoal, social e econômica . A Gibson Girl seria uma versão mais popular e asseada da nova mulher : reivindicava oportunidades de educação e carreira, autonomia sexual e sufrágio universal. Entretanto, não se envolvia diretamente com política ( como disse anteriormente ) e buscava manter-se feminina, em contrapartida a " masculinidade " adotada pela nova mulher.

A Garota Gibson entretinha-se nas páginas da Vogue e Harper's Bazaar, sabia vestir-se para cada ocasião , e possuía a ciência do seu domínio sobre os homens.

Passeios de bicicleta pelo Central Park e torneios esportivos dentro das universidades tornaram-se tremendamente populares entre as moças, que tiveram que abolir os vestidos longos . Saias divididas foram a solução, bem como os knickerbockers largos ( calções curtos até abaixo dos joelhos ) chamados bloomers, ridicularizados na imprensa e denunciadas no púlpito . A Garota Gibson foi o primeiro padrão de beleza nacional das mulheres norte-americanas até a chegada da Primeira Guerra Mundial, quando a moda foi deixada de lado e suas aspirações também .

A Gibson Girl era alta, esguia e elegante, com cabelos presos num chingnon ou escondido sobre um chapéu com plumas. Usava uma blusa engomada e saias longas e fluidas sobre uma pequena anquinha. Ela representava a mulher moderna e ativa e aparecia em algumas ilustrações usando saias mais curtas , principalmente quando estava praticando ciclismo ou outra atividade esportiva.

A imagem da Gibson Girl foi incorporada por fabricantes de espartilhos, saias, sapatos e objetos domésticos. Inspirou a canção " Why do they call me a Gibson Girl " ? do musical The Belle Of Mayfair ( 1906 ) e o show The Gibson Bathing Girl, apresentada pelo Zegfeld Folliers ( 1907 ) . Na Inglaterra foi personificada pela atriz norte-americana Camille Clifford, em Londres no ano de 1904, e nos Estados Unidos , por Irene Langhorne, uma debutante de Virgínia que se casou com Gibson em 1895.

A Garota Gibson encantou uma geração e foi usada para vender roupas, inclusive espartilhos e um sem-número de artigos para o lar.

Anúncios com mulheres em atividades ao ar livre, como a Garota Gibson, sugeriam exuberância, mas as mulheres ainda deviam se cobrir da cabeça aos pés. O traje de lazer, baseado nas linhas da alfaiataria masculina, era um paletó de tweed, saia em forma de sino e uma camisa, ou blusa de corte masculino, por vezes com colarinho e gravata , tudo rematado com boater, um chapéu de palha dura.

Os exemplos mais recentes ( do estilo Gibson ), no cinema, são as jovens cultas , atraentes e independentes, Karen Blixer, de " Entre Dois Amores " ( 1985 ), Rose, de " Titanic" ( 1997 ) e Jane Porter, que apareceu em várias adaptações das histórias de Tarzan, a última , " A Lenda de Tarzan " ( 2016 ). Karen, como Jane, são típicas donzelas em perigo que acabam se transformando em mulheres fortes, aventureiras e craques em situações de sobrevivência na selva africana. Já a Rose é uma Gibson Girl perfeita, não só na maneira de vestir, pois também é contrária às imposições ditatoriais do período, como o casamento forçado . Em comum, elas representam força e comportamento emponderado para muitas mulheres e inspiram até hoje ...

Novos tempos : a mulher supervisionando o trabalho do homem

O traje padrão de uma dama nobre, sofisticada e ao mesmo tempo moderna

A Gibson Girl adorava praticar esportes

Livre e moderna !

Dentro de casa

Blusas com gravatas foram adotados pelas mulheres da época

Traje de baile

As muitas Gibson Girls

A Rose, do filme Titanic, era uma típica Gibson Girl

O figurino da personagem foi fiel às roupas que as moças usavam na época

Chique, e de alma livre

A forte e bela esposa do Tarzan

Trajes mais confortáveis pra encarar o calorão da savana africana

Para a criação das suas garotas, Charles Dana Gibson buscou inspiração em 3 mulheres, consideradas celebridades no início do século XX : Camille Clifford, Irene Langhorne e Evelyn Nesbit.

Vamos saber um pouco mais sobre elas ???

CAMILLE CLIFFORD

Nascida na Antuérpia, Bélgica, em 29 de junho de 1885, Camille Clifford cresceu entre a Suécia e a Noruega e , mais tarde, mudou-se para Boston, EUA . No meio da década de 1900, venceu um concurso de beleza promovido por Charles Dana Gibson para encontrar o ideal de beleza americana. A vitória deu a jovem um bom dinheiro e o título de quintessencial Gibson Girl.

Depois de posar para Gibson, ela estreou no palco como a personificação feminina do espírito da época : a combinação ideal de vivacidade, pele luminosa, olhos faiscantes, cabelos luxuriantes, busto farto, cintura minúscula e saias rodopiantes.

Clifford tornou-se atriz, estrelando curtos papéis no teatro. Dentre os fotógrafos para os quais posou em seus anos de estrelato , está a pioneira Lizzie Caswall, famosa por seus retratos de celebridades como as atrizes Maude Fearly e Billie Burke.

Clifford prosseguiu em sua carreira de modelo e atriz, e retirou-se dos palcos em 1906, quando casou-se com o capitão Henry Lyndhurst. Juntos tiveram uma filha , Margaret, que faleceu 5 dias após o nascimento. Henry faleceria pouco tempo depois, durante a Primeira Guerra Mundial, em 1914.

Recomposta das tragédias da sua vida, a musa retornou brevemente aos palcos, e casou-se pela segunda vez com o capitão John Meridyth Jones, com quem viveu até a morte dele, em 1957.

Camille faleceu em 28 de junho de 1971, aos 86 anos . Seus altos e volumosos penteados , feições européias e elegante silhueta ampulheta, marcada pela cintura finíssima, definiram o estilo Gibson Girl.

Camille chamava atenção pela cintura finíssima

Camille tinha tudo que era exigido pra ser a fiel Gibson Girl

A jovem Camille alcançou a fama desde que ganhou o concurso que a tornou a " Gibson Girl "

Muitos babados, rendas e bordados

Camille seguiu a carreira de atriz

Camille casou-se e abandonou o palco por um tempo

A perfeita Gibson Girl

EVELYN NESBIT

Em tempos em que a fotografia de moda caminhava em seus primeiros passos como ferramenta publicitária, a modelo e atriz Evelyn Nesbit consagrou-se como uma das mais belas de seu tempo. Nascida em Tarentum, Pensilvânia, em 1884, iniciou sua carreira como modelo ainda durante a adolescência, atraindo a atenção dos principais artistas de Nova York, como o pintor James Caroll, Beck, os fotógrafos Otto Sarony e Rudolf Eickemeyer, e Charles Dana Gibson, que a elegeu como uma de suas Gibson Girls.

Nos anos 1900, o rosto de Nesbit estampava capas de revistas e campanhas publicitárias dos mais diversos produtos, desde calendários, jogos de cartas e itens de souvenir.

O sucesso como modelo levou-a ao teatro de revista e, posteriormente, ao cinema , onde estrelou filmes como " Redemption" ( 1917 ), " The Woman Who Gave" ( 1918 ) e " A Fallen Idol " ( 1919 ), considerados , hoje, perdidos.

Dentre os multimilionários com os quais se envolveu, estão o ator John Barrymore, o arquiteto Stanford White e Harry Kendall Thaw. A paixão de Harry Thaw por Nesbit fizeram-no cometer o assassinato de Stanford White - com quem Nesbit manteve um caso mesmo estando casada com Thaw - sendo este um dos crimes de maior repercussão midiática da época.

A modelo Evelyn Nesbit conquistou fama e vários corações

Sua carreira de modelo começou na adolescência

Evelyn também era uma Gibson Girl

Graça e charme a perder de vista

Os traços delicados da modelo chamaram atenção das revistas de moda

O sorriso de uma Gibson Girl

She was very famous

IRENE LANGHORNE

Nascida em Danville,Virgínia, em 1873, Irene Langhorne teve uma infância humilde. Seu pai, Chiswell, veterano da Guerra Civil, trabalhou como leiloeiro de tabaco, porém, só se estabilizou após alguns anos, como gerente de ferrovia. Suas duas filhas mais jovens sobressairam-se em beleza e inteligência : a caçula, Lady Nancy Astor, foi a primeira mulher membro do Parlamento Britânico, já Irene Langhorne conquistou notabilidade durante os primeiros anos da Reconstrução após a Guerra Civil, quando passou a frequentar os bailes da sociedade e tornou-se referência em beleza e moda. Em um desses bailes, conheceu Charles Dana Gibson, com quem se casou em 1895.

Irene Langhorne foi a primeira e eterna musa de Gibson. De espírito vigoroso, era entusiasta de política e aprovou o movimento sufragista. Em 1945, foi recebida na Casa Branca pela primeira-dama Eleonor Roosvelt, que afirmou " Todas as irmãs Langhorne são notáveis" .

Irene foi uma influencer de seu tempo

Conquistou o coração do criador das Gibson Girls

Ela tinha personalidade, uma inspiração para Dana Gibson ter criado suas Garotas Gibson

Sua família tinha origem humilde

Falando um pouco sobre a vida e obra de Charles Dana Gibson...

O ilustrador Charles Dana Gibson nasceu em Massachssets, em 14 de setembro de 1867. Ainda cedo demonstrou habilidades artísticas, contrariando a tradição de sua família, consolidada na vida política. Quando jovem, matriculou-se no renomado Art Students Leagre, em Manhattan, onde estudou por 2 anos.

Gibson iniciou sua carreira profissional como artista gráfico e ilustrador em 1886, ilustrando artigos e charges humorísticas na revista Life, fundada e coordenada por John Ames Mitchell e Andrew Miller . Charles foi ilustrador da Life durante três anos, e logo construiu uma ampla reputação. Trabalhou para as maiores publicações de Nova York, dentre elas , Harper's Weeekly, Acribneb e Colliers, e ilustrou as primeiras edições dos livros de Anthony Hope " The Prisioner Of Zenda " e Rupert Of Hentzau " .

Dono de um apurado senso fashion, imortalizou-se na criação da Gibson Girl, representação icônica da nova mulher americana, bela, livre e independente.

Após a morte de John Ames Mitchell, em 1918, Gibson assumiu o posto de editor-chefe da revista Life . A popularidade das Gibsons decaiu durante a Primeira Guerra Mundial, levando-o a desenhar por hobbie.

Viveu parte de sua vida em New Rochelle, colônia nova-iorquina frequentada por escritores, artistas e celebridades do período. Aposentou-se em 1936, ano em que a editora Ocribner's publicou sua biografia, " Portrait Of An Era As Draw by CD. Gibson : A Biography " . Gibson faleceu em 23 de dezembro de 1944 e encontra-se sepultado no cemitério Mount Auburn, em Cambridge, Massachussets.

Gibson e a beleza americana ...

Charles Dana Gibson acreditava que sua obra representava a beleza da mulher americana. " Vou dizer a você como me ocorreu a ideia do que vocês têm chamado de Gibson Girl: eu as vi nas ruas, nos teatros, nas igrejas. Eu a vi por toda parte, fazendo de tudo. Eu a vi passando tempo atrás dos balcões das lojas ... A noção criou o ideal - o que Zangwell chama de " Caldeirão de Raças '" resultou num personagem, por que não dar um rosto a ela? Não há uma Gibson Girl, mas há milhares de garotas americanas, e por isso agradecemos a Deus ".

Gibson afirmou que as mulheres americanas seriam mais belas no futuro . " Elas são, sem dúvida, as mais amáveis do seu sexo ... Nos EUA, claro, onde há uma seleção natural, e onde, mais do que qualquer outro lugar, há uma grande variedade para escolher. A mulher americana do futuro será ainda mais bela do que a mulher americana de hoje. O fato de almejar essa distinção resultará na combinação dos melhores elementos de muitas raças que têm ajudado a construir nossa população " .